Hoje vou escrever sobre esse grande senhor da música portuguesa, que é o Pedro Abrunhosa, um homem misterioso, que nunca ninguém lhe viu os olhos, será que não tem olhos? Sim, é uma pergunta doida, mas anda sempre de óculos, as letras das músicas são disparatadas. A letra desta nova musica não faz sentido nenhum, mas quando estamos ouvir a musica e confesso que gosto de algumas dele, como esta por exemplo, até é bonita de se ouvir, mas muita gente diz, ah e tal ele não canta, ele fala, mas a voz dele tem uma boa sonoridade, o que lhe dá um certo valor.
Muita gente diz que esta letra fala da realidade da podridao da nossa sociedade, dos sem abrigos, etc. O videoclip está simples, mas muito bonito, vejam!Gostaria que alguém me traduzisse a letra, enquanto ninguém o fizer, vou interpreta-lo à minha maneira, prontos vai sair asneira!
Instruções:
Desligar a musica ambiente ali ao lado debaixo do mapa
Clica no play, e aguarda
vê o videoclip e faz um karaoke,
Em que as mãos se fechavam"
Até aqui tudo bem, nada de estranho, podia ser o tempo em que andava forreta, e não largava um tostão.
"E nas noites brilhantes
as palavras voavam,
Eu via que o céu me nascia dos dedos"
Desde quando as palavras voam? Ó Pedro, o céu não nasce dos dedos, mas tu bebeste quando escreveste isto?
"E a Ursa Maior eram ferros acesos.Marinheiros perdidos em portos distantes,"
Falou do céu, ali atrás, e agora diz a que Ursa Maior eram ferros acesos, eu bem digo, mas tu vês mal? Nunca poderia ser ferro, porque o ferro é um metal pesado e cairia do céu na tua cabeça. Marinheiros perdidos pode acontecer.
"Em bares escondidos,
Em sonhos gigantes.
E a cidade vazia,
Da cor do asfalto,
E alguém me pedia que cantasse mais alto."
Mas quem se escondia? Quem é que andava a sonhar, falta aqui o sujeito. Ah, percebi, alguém pediu que cantasses mais alto, mas depois fugiram todos da cidade com o medo.
"Quem me leva os meus fantasmas,
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?"
Queres que te levem os fantasmas? E o Papão também não queres, já agora? Eu da espada não te salvo, aproveita e espada e mata os fantasmas. Não vês ali a placa a indicar a estrada, para que queres os olhos, se os tiveres claro!
"Aquele era o tempoEm que as sombras se abriam,Em que homens negavamO que outros erguiam."As sombras deviam ser a dos fantasmas, atrás de ti. Aqui ficava melhor …“Em que os homens derrubavam, o que outros erguiam.”…
"E eu bebia da vida em goles pequenos,
Tropeçava no riso, abraçava venenos.De costas voltadas não se vê o futuroNem o rumo da bala"
Tu bebes é vinho e não deve ser pouco, tropeçavas com a borracheira e abraçavas homens, bêbado e com óculos escuros já vias mulheres onde eram homens, bêbado, ainda bem que eu não bebo à noite! De costas voltadas? Só falta dizer que tinhas o rabo empinado a espera da bala, qual bala?
"Nem a falha no muro.E alguém me gritavaCom voz de profetaQue o caminho se fazEntre o alvo e a seta."
Aqui neste verso fiquei confuso, não sei se alguém lhe gritou para se por no meio do alvo e da seta, não percebi.
"Quem leva os meus fantasmas,Quem me salva desta espada,Quem me diz onde é a estrada?""De que serve ter o mapaSe o fim está traçado,"Se não começas a escrever em condições, o teu fim está traçado"De que serve a terra à vistaSe o barco está parado,"Para que queres os bracinhos, encontra aí os remos e dá-lhe com força!"De que serve ter a chave,Se a porta está aberta,"Alguém lhe entrou pela casa dentro, sem autorização, acho que foi o fantasma."De que servem as palavras,Se a casa está deserta?"
Não és casado, não tens filhos como queres que a casa tenha gente, mas se fores ver dentro do armário, está lá o fantasma..uhhhh
"Quem me leva os meus fantasmas,Quem me salva desta espada,Quem me diz onde é a estrada?"
Aqui o Pedro está desesperado, mas será que não há nenhuma alma caridosa que dê boleia aos seus fantasmas? Alguém que ligue ao Pedro para marcar um sítio para os ir buscar! Mas ele também é um bocado palerma, não custava nada chamar um táxi!